Questão de saúde pública: lugar de medicamento é nas farmácias
#LugardeMedicamentoénaFarmácia | Essa campanha do Sistema CFF/CRFs foi pensada em defesa da saúde da população, da assistência farmacêutica integral e contra a venda de medicamentos fora das farmácias.
Projetos de Lei em tramitação no Congresso Nacional propõem a liberação da comercialização de medicamentos isentos de prescrição, os MIPs, em supermercados e estabelecimentos similares, como quitandas e hotéis, sob o pretexto de ampliar o acesso a esses medicamentos, que têm venda livre.
Mas, embora não exijam receita médica, os MIPs não são isentos de riscos. As estatísticas do Datatox, sistema usado por 17 dos 33 centros de notificação de casos de intoxicação no país apontam a ocorrência de 9 mil casos de intoxicação por MIPs em 10 estados, num período de quatro anos. Ou seja, considerando que o Brasil tem 27 unidades federativas, e que a maioria dos casos que chegam aos centros de intoxicação as notificações são aqueles que demandam socorro médico, esse número é bem maior! Metade das vítimas foram crianças pequenas.
ESSA NÃO É UMA QUESTÃO CORPORATIVA, MAS DE SAÚDE PÚBLICA.
O Brasil tem 85 mil farmácias e 220 mil farmacêuticos. Não há argumentação econômica, sanitária ou social que justifique a venda de medicamentos em supermercados e similares.
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