Funcionárias da recepção do CRF-MT focam melhoria do atendimento ao público
Por: Luiz Perlato
Fonte: CRF-MT
Nesta matéria você vai conhecer as alegrias e os desafios de quem passa o dia na linha de frente do Conselho.
Quando as pessoas entram na sede administrativa do Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso, o primeiro contato delas é com as meninas da recepção, que além do sorriso nos lábios precisam demonstrar desenvoltura, prontidão e eficiência no atendimento ao público nas mais diferentes situações.
Um fato curioso é que nenhuma das funcionárias da recepção do CRF-MT é da área de farmácia. Nayane é formada em Recursos Humanos e Fernanda, em Ciências Contábeis, enquanto Joilce é enfermeira e Lídia estuda Engenharia Ambiental. Todas, porém, se encaixaram no Conselho como a engranagem de um motor.
Outra constatação é que as funcionárias da recepção entraram todas pela mesma porta, a do estágio. A última a integrar a equipe foi Nayane, que está no CRF-MT desde 10 de setembro de 2013 e se diz realizada com o que faz. “Quando eu era estagiária, constatei que este era o trabalho definitivo que eu queria, por isso fiquei muito contente por ter sido contratada”, diz a jovem servidora.
Satisfação no trabalho
Segundo ela, não foi apenas o salário que a atraiu para o Conselho. “Me sinto realizada por uma soma de fatores, principalmente pela convivência com o pessoal daqui, que é muito boa. É um ambiente onde me dou bem com todo mundo, e foi isso, sobretudo, que me fez querer ser contratada”.
Lídia, por sua vez, relata que seu primeiro contato com o CRF-MT ocorreu em 2007. “Quando acabou o meu contrato de estagiária eu saí, mas logo em seguida o Conselho me chamou de volta, e então fui contratada em definitivo”, diz ela.
Mas, afinal, como é que alguém da Engenharia Ambiental veio parar no Conselho Regional de Farmácia? Lídia revela que entrou no CRF-MT inicialmente pela necessidade de um estágio quando ainda cursava o ensino médio.
“Quando entrei no curso de Engenharia Ambiental eu já trabalhava aqui. Eu pretendia mudar de emprego, mas trabalhar no CRF é muito bom. Todo mundo se dá bem aqui dentro, e além do mais a gente já conhece o sistema. Como o CRF-MT foi meu primeiro emprego, pra mim vai ser difícil desgrudar daqui”, diz Lídia.
Contratada pelo CRF-MT em janeiro de 2010, a enfermeira Joilce afirma que permanece no Conselho porque também gosta de seu ambiente de trabalho. “As pessoas do meu local de trabalho são amigas e confiáveis”, afirma ela, acrescentando, porém, que vem tentando aprovação em concursos. “A estabilidade no trabalho e a melhoria profissional é o sonho de muitas pessoas, inclusive eu”, justifica.
A mais antiga do grupo é Fernanda. Ela diz que começou a trabalhar no CRF-MT no dia 06 de junho de 2001, tendo sido contratada no dia 03 de dezembro do mesmo ano. Hoje ela trabalha no setor de registros, que funciona acoplado à recepção. Seu primeiro emprego, no entanto, foi na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), em Mato Grosso.
Só trabalha com atendimento ao público quem gosta de atender ao público, e todas as moças da recepção deixam claro que gostam de seu trabalho e fazem questão de observar que elas têm mais alegrias do que aborrecimentos para relatar. “Nosso trabalho é agradável. Tudo que acontece no Conselho passa por aqui, tudo que é resolvido a gente tem conhecimento”, diz Fernanda.
Segundo ela, as funcionárias da recepção estão sempre à disposição de qualquer setor que necessite de ajuda, porque elas têm conhecimento sobre o andamento das ações do Conselho, inclusive na fiscalização. “Quase todas já trabalhamos em outros setores quando precisaram de nós. As meninas da recepção sabem um pouco de cada setor”, declara.
Mas trabalhar neste setor não é coisa simples. Conforme Fernanda, é preciso entender o que a pessoa está precisando e buscar resolver o problema dela. São as funcionárias ali da entrada que, após ouvirem os profissionais à sua frente, encaminham cada caso ao seu devido setor no Regional. E a recepção às vezes se depara com gente mal humorada, que acaba descarregando nas primeiras pessoas que vêem pela frente toda espécie de mau humor.
Incidentes
Os incidentes acontecem tanto pessoalmente quanto por telefone, observa Lídia. “Algumas pessoas ligam aqui e muitas vezes não concordam com alguma coisa, Então elas xingam e falam de tudo, e aí a gente tem que saber lidar com essas situações. Para trabalhar aqui tem que ter jogo de cintura”, diz ela.
Gratidão
Por outro lado, segundo as recepcionistas, a grande maioria dos profissionais reconhece o trabalho delas. “Os farmacêuticos mais antigos, principalmente, sabem como funciona e conhecem as atribuições e responsabilidades do Conselho Regional. Já os mais jovens vão aprendendo as coisas com o tempo”, dizem elas.
Demonstrações de gratidão e até ‘cantadas’ são frequentes, e cada uma das garotas da recepção têm histórias para contar sobre isso. Surpresas à parte, as recepcionistas observam que o problema de serem presenteadas é que isso às vezes pode ser interpretado como uma tentativa de liberação mais fácil dos documentos do Conselho. “Tudo tem que ser autorizado pela Diretoria”, destaca Fernanda, que no entanto considera que a intenção das pessoas sempre foi agradecer pelo atendimento.
Sobre a Diretoria
As funcionárias da recepção também têm opinião formada sobre as mudanças promovidas pela atual diretoria. Uma mudança que agradou, em particular, segundo Fernanda, foi a das análises dos processos. “Antigamente havia muita ligação dos farmacêuticos em busca de informações, e com as inovações a gente passou a fornecer as respostas por email, e também informando sobre eventuais documentos que estejam faltando no processo. Isso agilizou o nosso trabalho, e acabou com o acúmulo de documentos”.
Para Lídia, a atual diretoria diretoria vem promovendo muitas mudanças. “O nosso sistema de trabalho, em comparação ao passado, teve muitas alterações, e toda mudança gera um transtorno no começo. Até nos adaptarmos vai ser meio complicado, mas é uma fase de adaptação, e temos que procurar nos adequar, para o bem do Conselho e nosso também. Entendo, porém, que deve haver mais diálogo entre os funcionários e a diretoria, porque conversar muitas vezes ajuda a tornar o serviço uma troca mais favorável para os funcionários e o Conselho”, concluiu ela.