Farmacêuticas oferecem auriculoterapia no VII CBURM
Três farmacêuticas prestaram atendimento de auriculoterapia para os participantes do VII Congresso Brasileiro de Uso Racional de Medicamentos (VII CBURM), que debateu nos dias 10, 11 e 12 de dezembro, “Desafios e perspectivas para o uso racional de medicamentos na prática interprofissional”. Elas integraram uma equipe multiprofissional que ofereceu atendimento personalizado e coletivo de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) como auriculoterapia, massagem shiatsu, floralterapia, aromaterapia, toque terapêutico, reiki, meditação e yoga.
Os atendimentos das farmacêuticas Joselma Dias da Silva, Juliana Gomes Pereira e Leiliane Oliveira dos Santos ocorreram nos dias 10 e 11, das 8h às 18h e no dia 12, das 8h às 14h, no Espaço de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS). A Auriculoterapia é uma técnica de diagnóstico e tratamento que se baseia na ideia de que a orelha é um microssistema, como o corpo inteiro, representado no pavilhão auricular.
Uma das participantes do VII CBURM que visitou o espaço de PICS, foi a farmacêutica Daniele Abraão. Portadora de fibromialgia há dois anos, relatou que estava sentindo muita dor por ter permanecido sentada por bastante tempo, tanto na viagem como durante o evento. “Vim fazer auriculoterapia com a farmacêutica Joselma e depois do procedimento eu me senti muito bem, sem dor. Minha dor diminuiu de nove para zero”, comemorou Daniele.
A farmacêutica que atendeu Daniele foi Joselma Dias da Silva. Ela disse que em torno de 160 pessoas foram atendidas no decorrer do evento. A maioria não conhecia a prática da auriculoterapia. “Quando explicávamos as atuações que poderiam tratar tanto a parte física como a emocional, eles relataram queixas como ansiedade, stress, cansaço e algumas dores, como a Daniela”.
Joselma explica que a prática pode desencadear respostas imediatas ou tardias. E que isso favorece o tratamento de sintomas agudos e crônicos. “A ação é mais visível após dois dias da aplicação, quando há um pico de liberação de substâncias endógenas. Em alguns casos, é necessário um acompanhamento para reverter o quadro sintomático”.
Fonte: Comunicação do CFF
Autor: Murilo Caldas