Estudo aponta retardo para o Alzheimer
Fonte: CFF/Revista Viva Saúde
A doença, que não tem cura, atinge cerca de 1,2 milhão de brasileiros, com mais de 65 anos, segundo a Organização Mundial da Saúde
Um estudo clínico, com 166 pacientes, sinaliza para o possível retardo na progressão do Alzheimer. A doença, que não tem cura, atinge cerca de 1,2 milhão de brasileiros, com mais de 65 anos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Até agora o que se sabe da enfermidade é que um defeito na produção das proteínas beta-amiloides e Tau desencadeiam os sinais da patologia. O acúmulo dessa substância se inicia 30 anos antes de aparecerem os sintomas e, com isso, por meio de uma tomografia seria possível confirmar a presença do excesso dessas proteínas e iniciar o tratamento. A terapia em estudo é constituída de uma vacina que estimula a produção de anticorpos anti beta amiloide monodonais, e que modificam geneticamente a doença. “Os resultados foram muito bons quando administrados na quantidade de 3 mg e 10 mg”, pontua Aline Guerra, gerente médica do laboratório que promove esse estudo (Biogen). “A próxima etapa dos testes é a fase 3, com um número maior de pacientes”, diz.Thiago Mônaco, geriatra (SP), que ressalta ainda que há mais de dez anos nenhum remédio é aprovado para o Alzheimer. “Há outros estudos sobre o mesmo efeito, mas os resultados são preliminares. É hora de ter esperança e calma”, diz. “Mas a terapia dependerá de um diagnóstico precoce”, conclui.