Congresso em SP irá debater sobre a atuação das farmácias como estabelecimentos de saúde
Por: Luiz Perlato
Fonte: CRF-MT
O evento tem o apoio institucional de vários Conselhos Regionais de Farmácia do Brasil, inclusive do CRF-MT.
O presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado de Mato Grosso (CRF-MT), Alexandre Henrique Magalhães, participará do I Congresso Farmácia Estabelecimento de Saúde, promovido Conselho Federal de Farmácia (CFF), Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag), Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar) e Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sinfar-SP).
O evento tem o apoio institucional de vários Conselhos Regionais de Farmácia do Brasil, inclusive do CRF-MT, e, conforme o Presidente do CRF-MT, serão dias de intensa discussão entre farmacêuticos, empresários e lideranças que terão acesso ao que de mais atual há em relação às diversas formas de atrelar prestação de serviços, empreendedorismo e ideias inovadoras com foco na saúde, sem deixar de lado os aspectos relacionados à gestão do negócio.
A farmácia está em um momento de transformação em que a população passa a enxergá-la como um estabelecimento de saúde e não apenas como um comércio. Protagonista nesse contexto, o farmacêutico tem assumido a cada dia uma postura proativa que alia conhecimento técnico à atuação multidisciplinar e humanista.
Segundo Alexandre Magalhães, a participação no congresso irá além da discussão sobre um modelo de farmácia ideal, será o momento de conhecer experiências exitosas de farmacêuticos de várias regiões do país que nas farmácias em que atuam já exploram novos nichos e, o mais importante, com sucesso. Além disso, serão apresentadas alternativas em áreas pouco exploradas, mas que podem ser fundamentais para ratificar a farmácia como estabelecimento de saúde.
“Vamos estar discutindo o que as entidades vão fazer, a partir de agora, e como que a gente pensa que o mercado vá se acomodar com a nova legislação. Nesse debate se reunirão todas as entidades farmacêuticas , entidades do Governo que foram convidadas e também entidades representantes do comércio do setor farmacêutico. Vamos sentar juntos e faremos uma espécie de mesa-redonda. Haverá várias palestras e relatos de experiências, para mostrar que é viável as farmácias funcionarem como estabelecimento de saúde”, adianta Alexandre Magalhães.
Ele ressalta que as farmácias não terão prejuízos com a legislação já em vigor. “Pelo contrário, a gente vai tentar demonstrar que é perfeitamente possível a empresa funcionar como estabelecimento de saúde e sobreviver como uma empresa normal”.