CFF marca presença em reunião do Conselho Nacional de Saúde
Fonte: Comunicação CFF
O secretário-geral do Conselho Federal de Farmácia (CFF), José Vílmore Silva Lopes Júnior, e o coordenador da Assessoria Técnica do Conselho, José Luis Miranda Maldonado, participaram nesta quarta-feira, dia 11 de fevereiro, da 266ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional da Saúde (CNS). Estiveram em pauta na reunião, assuntos como o financiamento da saúde, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 358 e os preparativos para a 15ª Conferência Nacional de Saúde. O Conselho é representado no CNS pela farmacêutica Lorena Baía, 1ª suplente de conselheira.
Durante a reunião, o CNS anunciou a sua adesão à Campanha “C Tem Que Saber, C Tem Que Curar”, de apoio aos doentes com hepatite C e conscientização sobre a doença. A Campanha é desenvolvida pela organização não governamental (ONG) de mesmo nome (ctemquesaber.com.br), que há dez anos atua em defesa dos direitos dos portadores. A entidade encaminha doentes para tratamento e promove campanhas e eventos de prevenção e detecção precoce da doença. Todos os conselheiros foram convidados a fazer uma selfie para referendar a adesão do CNS à campanha. As fotos já estão sendo postadas nas redes sociais com a hashtag #SelfieHepatiteC.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o vírus da hepatite C já contaminou entre 170 e 200 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, o Ministério da Saúde admite que cerca de 4 milhões de pessoas possam estar contaminadas. A hepatite C é causada por um vírus que ataca o fígado de forma lenta e silenciosa, sem sintomas físicos para o portador. O vírus quase sempre destrói o fígado da pessoa contaminada, ocasionando, na maioria das vezes, cirrose e câncer hepático. A evolução do dano hepático é diferente para cada indivíduo, podendo levar até 20 anos para a manifestação da doença.
“Em função de a hepatite C ser uma doença silenciosa, as campanhas para diagnóstico e o encaminhamento imediato dos portadores ao tratamento fazem toda a diferença. Quando detectada precocemente, a hepatite C tem tratamento, inclusive gratuito”, comenta o presidente do CFF, Walter Jorge João, que já fez a foto em adesão à campanha da ONG C Tem Que Saber, C Tem Que Curar e do CNS. “Conclamo os farmacêuticos a participarem e, em seu contato diário com os pacientes, alertar sobre a doença.”