ENTREVISTA/Farmacêuticos na terra e Deus no comando!
Empresário bem-sucedido no ramo farmacêutico, professor admirado dentro e fora do mundo acadêmico e dono de um vasto círculo de amigos, o conselheiro federal José Ricardo Amadio é também uma referência quando o assunto é Deus e por que devemos sempre manifestar gratidão. Quando ainda era presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado de Mato Grosso, ele teve um terrível problema de saúde e passou pela pior experiência de sua vida, vindo a descobrir que, às vezes, o mais importante não é ter conhecimento, prestígio e dinheiro. Vale a pena descobrir o que ele mais valoriza na vida, e no decorrer da entrevista tem, ainda, muitos conselhos e recomendações aos colegas de profissão.
O que faz um Conselheiro Federal. O senhor poderia explicar pra gente?
O Conselheiro Federal é eleito por voto direto do seu Estado, mas a partir do momento em que vai para o Conselho Federal ele passa a ter uma amplitude nacional, e uma de suas principais funções é defender o âmbito profissional, bem como ampliar o âmbito profissional do farmacêutico. Além disso, ele começa a desenvolver outras funções, como aprovar regimentos, aprovar resoluções, aprovar a tomada de conta de outros conselheiros, de outros conselhos regionais e também do Conselho Regional, praticamente da sua jurisdição, apesar de que ele se abstém, mas é principalmente isso aí. Vem desenvolvendo também um trabalho de fiscalizador, não só do seu Conselho Regional, mas também de outros Conselhos do Brasil e até mesmo do próprio Conselho Federal de Farmácia. Esta é uma das nossas atribuições. Propor discussões a respeito de problemáticas que por ventura venham surgir para a profissão farmacêutica, sobre temas relevantes da categoria, e defender a categoria contra projetos que venham em desencontro, sobretudo junto ao Senado, tentando então se articular neste sentido evitando que isso venha comprometer o exercício profissional.
Além disso, um conselheiro federal pode estar compor comissões ou grupos técnicos com a finalidade de discutir problemas relacionados à profissão e pode propor novas resoluções para solucionar um problema ou até mesmo ampliar o exercício profissional. Entre as atribuições de um conselheiro federal estão a de apreciar regimentos internos e julgar processos em instâncias superiores. Um farmacêutico, por exemplo, que tenha sido condenado a nível regional ele tem uma instância superior, que é o Conselho Federal de Farmácia, a quem cabe julgar, nacionalmente, esses recursos que chegam até Brasília. Não só processos administrativos como autos. Processos éticos também chegam ao Conselho Federal de Farmácia em grau de recurso, e cabe ao conselheiro federal, juntamente com a sua Plenária e a diretoria do mesmo julgar numa plenária à parte. Encaminhar denúncias a nível nacional também faz parte das atribuições de um conselheiro federal, ao Ministério Público, ao Tribunal de Contas, para que sejam apuradas no âmbito da profissão farmacêutica, dos conselhos e até mesmo do Conselho Federal de Farmácia.
Em resumo, é isso. Podemos dizer que ele acaba legislando novas resoluções, discutindo problemáticas e temáticas da profissão, julgando processos administrativos, julgando processos éticos e, dessa forma, claro, apoiando sempre o seu regional, e essa problemática a nível nacional. Resumidamente, podemos dizer que o Conselheiro Federal é eleito pelo voto direto e tem como função primordial defender o âmbito profissional e propor a ampliação do âmbito profissional, bem como discutir e propor resolução de problema a nível nacional em várias instâncias, incluindo a vigilância sanitária e o próprio Conselho de Farmácia, e fiscalizar o Conselho Federal de Farmácia, a diretoria do Conselho Federal de Farmácia e fiscalizar os Conselhos Regionais.
O que esta função agrega ao profissional farmacêutico que o senhor é?
O exercício da função de conselheiro federal completa um ciclo profissional, haja vista que iniciei como membro de comissão de ética, depois fui eleito conselheiro, e ainda como conselheiro participei da tomada de contas desse regional, anteriormente como vice-presidente, trabalhando principalmente na fiscalização, aos sábados, domingos e feriados, e nas farmácias 24 horas, ampliando aí o âmbito profissional. Fui presidente do CRF e agora sou Conselheiro Federal. Essa função vem favorecendo os farmacêuticos de Mato Grosso e a população do nosso Estado, porque tenho uma visão ampla da profissão a nível nacional e verifico que não estamos assim atrás de outros estados, principalmente os das regiões Sul e Sudeste. Muito embora tenhamos recursos bem menores do que eles, e por sermos um estado de grandes proporções geográficas também temos um custo operacional. Mas não deixamos a desejar a nenhum outro Estado, e isso vem contribuindo para que eu tenha uma visão nacional da profissão farmacêutica, não só dos problemas, mas também dos avanços que ela vem conquistando nesses últimos anos.
Como o senhor consegue conciliar as suas atividades de Conselheiro com as de professor e de empresário do ramo farmacêutico? Isso tudo além de chefe de família, é claro…
Antes de mais nada, devo dizer que é um pouco corrido, que o trabalho é exaustivo, mas ele nos traz satisfação por estarmos contribuindo para a profissão farmacêutica. Primeiramente, o cargo de conselheiro federal de farmácia é honorífico. A gente não recebe nada, a não ser as diárias para o nosso custo operacional. E os conselheiros se reúnem uma vez ao mês. Então a gente consegue trabalhar efetivamente na função, haja vista que é apenas uma vez por mês, e você já leva um consolidado, propostas para resolução de problemáticas. A nossa atividade principal, de fato, é a de professor e empresário. Somos como todo profissional farmacêutico, enfim. A gente fica correndo pra lá e pra cá pra tentar garantir o sustento da família. Isso impacta na agenda profissional e pessoal da gente porque temos que trabalhar sempre em cima de dias, datas e horários agendados, pois do contrário a gente não conseguiria. Porém, ao longo dos anos já acumulamos experiência neste sentido, e isso nos facilita a missão. O trabalho vem dando certo, e a cada dia que passa temos conseguido enaltecer a profissão.
Como contribui como conselheiro federal?
Primeiramente, acredito que, pelo fato de termos uma certa experiência, a gente vem aconselhando a diretoria e aconselhando os próprios conselheiros regionais no sentido de estarem trabalhando em prol da categoria. Em segundo momento, aprovando recursos, sobretudo para a fiscalização, que é o objetivo desse conselho regional, que é fiscalizar o exercício profissional e garantir o âmbito profissional para o farmacêutico. E aí a gente vem, através da aprovação de projetos, trazendo veículos e complementos de orçamento para manter a fiscalização até o final do ano de cada ano. Então, é dessa forma que a gente vem contribuindo. Também participamos do processo de aprovação de recursos para reforma e ampliação da sede do Conselho Regional de Farmácia; aprovando projeto de recursos para treinamento dos servidores do CRF com o objetivo de melhorar o atendimento aos profissionais farmacêuticos de Mato Grosso; trazendo recursos para palestrantes para a educação continuada dos profissionais farmacêuticos, contribuindo dessa forma no projeto de atualização profissional. Através das resoluções do Conselho Regional de Farmácia, à medida que vai aumentando o âmbito profissional nas diversas áreas farmacêuticas, é necessária a capacitação dos farmacêuticos que desejam atuar naquelas novas áreas, e aí esses projetos de educação continuada vêm contribuindo muito também. Como o conselheiro federal não participa da efetiva administração, porque a gente pode apenas aconselhar a diretoria e ela pode acatar ou não, nos cabe lutar a nível federal aprovando recursos, trazendo projetos de educação continuada, desenvolvendo, assim, as atividades inerentes ao conselheiro federal. Vale sempre destacar também outros projetos de interesse do Regional, e assim, em síntese, a nossa função é defender o Regional e trazer recursos para Mato Grosso.
Esta parceria com a Diretoria do CRF, o alinhamento entre vocês, o senhor acha indispensável? Ou seja: é importante vocês trabalharem juntos? Por quê?
Essa proximidade do conselheiro federal com a Diretoria do Regional é primordial, e aqui no nosso Estado temos o privilégio de estarmos alinhados. Com esse alinhamento nós conseguimos trazer recursos financeiros para o CRF-MT, para melhorar a fiscalização, para melhorar o treinamento dos servidores, para investir na educação continuada trazendo palestrantes e minicursos. Sem isso eu acredito que ficaria muito difícil para o Regional, em virtude do orçamento que nós temos, contemplar todas as áreas e manter uma fiscalização efetiva durante o ano todo. A grande extensão territorial de Mato Grosso encarece muito a fiscalização, e sem esses recursos aprovados no Conselho Federal graças a esse alinhamento, seria bem mais difícil para a Diretoria do Regional desenvolver o seu trabalho. Falo isso de experiência própria, porque quando fui presidente do CRF-MT na minha primeira gestão, era tido no CFF como oposição, e então tínhamos muita dificuldade para a obtenção de recursos. Mas, graças à união dos servidores e dos conselheiros regionais, e também com muita criatividade e malabarismo, conseguimos contornar as dificuldades de então. Agora, no entanto, com este alinhamento entre o Conselho Federal, conselheiro federal e Conselho Regional, creio que ainda avançaremos muito em Mato Grosso. E que se perpetue esse alinhamento por muitos anos, pra gente conseguir avançar e fazer crescer a profissão farmacêutica aqui no Estado.
Quais foram as suas atribuições, como Conselheiro, que fizeram a diferença ou mudaram alguma coisa na vida dos profissionais farmacêuticos e da população?
Como uma das principais atribuições do Conselheiro Federal é buscar recursos para o seu Regional, e também legislar, podemos destacar algumas resoluções nas quais participei, que contribuíram para melhorar não só a vida do profissional farmacêutico mas também da população em geral. É o caso da Resolução nº 619/2015, que dispõe sobre as atribuições do farmacêutico na comissão de farmácia e terapêutica, e da Resolução 618/2015, que aprovou em grande parte os orçamentos dos Conselhos Federal e Regionais de Farmácia; da Resolução 617/2015, que define as competências dos farmacêuticos nos centros hematológicos regionais e nacionais e nos serviços de hemoterapia e bancos de sangue. Destacamos, ainda, a Resolução nº 626/2015, que dispõe sobre as atribuições do farmacêutico na logística, no transporte e no acondicionamento de material biológico, e a Resolução nº 625/2016, que fala dos cálculos de correção utilizados na preparação farmacêutica dentro da competência e do âmbito profissional farmacêutico. A 624/2016 dispõe sobre as atribuições do farmacêutico nas atividades de perfusão sanguínea, uso de recuperadora de sangue em cirurgias, oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO) e dispositivo de assistência circulatória, ou seja, o farmacêutico atuando com aqueles equipamentos utilizados para cirurgias cardíacas de alta complexidade, garantindo mais um âmbito para o profissional farmacêutico.
Destacamos também a Resolução 635, que dispõe sobre as atribuições do farmacêutico no âmbito da homeopatia, e a 634/2016, das atribuições do farmacêutico nos estágios curriculares supervisionados, obrigando as faculdades a terem o profissional farmacêutico nos estágios. Tem, também, a Resolução 644/2017, que trata da regulamentação de cursos livres para a especialização profissional farmacêutica, sem caráter acadêmico, a serem reconhecidos pelo Conselho Federal de Farmácia. Vou destacar também a Resolução 654/2018, que dispõe sobre os requisitos necessários à prestação do serviço de vacinação pelo farmacêutico e dá outras providências. Merece destaque, ainda, a Resolução 656/2018, que fala dos critérios mínimos da atuação do farmacêutico na radiofarmácia; a 658/2018, que aborda a questão da propaganda e publicidade, e, ainda, a 660/2018, que fala do regulamento eleitoral, a fim de que tenhamos as próximas eleições de forma mais tranquila e menos turbulenta. Portanto, através dessas várias resoluções, a gente vem impactando não só na vida do profissional farmacêutico, mas da população.
O que o senhor acha das redes associativistas em relação às farmácias independentes? Tem espaço para todo mundo no mercado?
Referente às redes associativistas, é importante a gente conhecer e verificar como que está o nosso mercado do varejo farmacêutico, e o mercado do varejo farmacêutico está disposto da seguinte forma: primeiramente, planos de saúde, montando as suas próprias farmácias, e um exemplo que a gente tem é a farmácia da Unimed. Temos grandes redes de farmácia, inclusive essas grandes redes são nacionais e estão migrando para o interior do Brasil, nas principais cidades dos estados, a exemplo de Mato Grosso, onde elas atuam com grande estrutura financeira e poder de concorrência. Também temos atacadistas montando suas próprias redes, temos as farmácias independentes e temos as redes associativistas. A rede associativista tem como objetivo juntar vários proprietários de farmácias independentes dentro de uma bandeira só, com o propósito de ganhar em potencial de compra e poder de barganha junto às indústrias farmacêuticas. Visa, ainda, tentar melhorar seu processo de gestão e também melhorar a prestação de serviço.
O que eu vejo para as farmácias independentes é que o associativismo é o caminho, para que se possa permanecer no mercado, que é extremamente competitivo, dinâmico e moderno. É, portanto, o caminho para se manter no mercado. Lembro, inclusive, que fiz parte da primeira rede associativista em Mato Grosso, chamada Rede Farmácia. Ela foi montada com este objetivo. Na época nós tínhamos apenas redes locais. Infelizmente, os associados não tiveram o mesmo entendimento e a nossa rede associativista não prosperou. Mas na mesma época, nas regiões Sul e Sudeste, foram montadas outras redes associativistas, e lá elas se tornaram extremamente fortes, não apenas enquanto marca, mas também em seu processo de gestão, chegando inclusive a criar marcas próprias de alguns produtos. Volto a dizer que, no meu ver, o caminho para o segmento farmacêutico das farmácias independentes é o associativismo, que representa um novo rumo dentro deste mercado extremamente competitivo.
Como dono de farmácia, o que o senhor faria para ser o melhor da sua região e se sobressair no mercado?
Acho que ninguém tem uma receita pronta, mas a gente pode passar um pouco da nossa experiência pessoal e profissional. A nossa farmácia está situada na Rua Marechal Deodoro, em Cuiabá, há 20 anos. Então, nós observamos algumas mudanças de mercado bastante intensas. E o que podemos falar sobre a questão do sucesso? Primeiramente, temos que entender quais os fatores que levam os clientes a escolher uma farmácia em específico. Antes de tudo tem a questão do preço. É importante sempre estar passando ao consumidor uma percepção de preços baixos e que você está sempre tendo ofertas ao consumidor. Isso é importante. Outra coisa importante é a questão do acesso: localização e estacionamento. Hoje em dia, há dificuldades para estacionar nos grandes centros, e então você deve refletir se a sua farmácia oferece facilidade ou não de estacionar. Se tem alguma dificuldade, o cliente geralmente vai procurar uma segunda opção, e, portanto, essa questão da facilidade de estacionamento também é um fator primordial. Além disso, tem a questão do produto. É fundamental que o estabelecimento não apenas tenha os produtos disponíveis como também possui variedades do mesmo produto. Fora isso, é importante oferecer facilidades e benefícios. Facilidades como cartões de crédito, formas e meios de pagamento. Atualmente existem, por exemplo, os aplicativos que possibilitam os pedidos eletrônicos. A junção dessas coisas contribui bastante e pode servir como a chave do sucesso. É preciso destacar o fator do atendimento.
Neste ramo tão concorrido, o que o proprietário de farmácia deve procurar fazer para ter sucesso? Com a sua experiência multiprofissional, que orientação o senhor daria aos demais empreendedores?
Toda a equipe, e não apenas os farmacêuticos, tem que conhecer o produto. E assim como o conhecimento do medicamento como um todo, um bom dia, boa tarde também é primordial. Outros fatores igualmente importantes é a agilidade no atendimento e sempre tratar os clientes com cordialidade e simpatia. Isso facilita a fidelidade do cliente. E como a farmácia é um estabelecimento de saúde, todos têm que estar adequados à saúde. Portanto, a aparência também é muito importante. O farmacêutico, o atendente e o proprietário devem procurar estar sempre bem uniformizados, e a farmácia, sempre com um bom conforto, temperatura adequada, enfim, e todo mundo com o crachá para ser identificado e quebrar o gelo na hora do atendimento. Ou seja, a aparência e modos de maturidade também ajudam a transmitir segurança ao paciente. A gente também acredita que a prestação de serviços vem contribuir em muito para isso. Me refiro à aplicação de injeções, por exemplo, aferição da pressão arterial e estes de glicemia. Existem serviços que até bem pouco tempo os farmacêuticos não podiam desenvolver, e hoje eles podem, com toda a sua plenitude. Lembramos ainda a importância do acompanhamento farmacêutico do paciente, a questão de educação e saúde, etc. Este é outro diferencial, que faz com que farmácias se tornem especializadas, como farmácia do diabético, farmácia do paciente alérgico e assim sucessivamente. Para alcançar o sucesso, cada estabelecimento terá que ter as suas especificidades. São grandes diferenciais de mercado para as farmácias e drogarias.
Podemos falar de assuntos pessoais? Se sim, a gente sabe que o senhor passou por um processo de saúde bem difícil. Isso mudou a sua forma de ver a vida? O que o senhor diria sobre isso que sirva de exemplo para outras pessoas?
Como sou uma pessoa pública, acredito que grande parte dos colegas farmacêuticos e ex-alunos souberam dos nossos problemas pessoais. Em 2014 eu passei por um problema de saúde. Foi no final do meu mandato como presidente do CRF-MT. Mas Deus é bom, e aí o Livro Sagrado vem colocando alguns ensinamentos para nós, dentre eles o que diz que nenhuma folha cai se Deus assim não o permitir. Só que às vezes eles nos testa, principalmente a nossa fé, para nos demonstrar outros valores, ou para nos fazer rever alguns valores, “consolidados” no nosso ser. E Deus também nos coloca que buscas desesperadas do homem, pelo ouro e a prata, por exemplo, pelo poder e até mesmo pelo saber, às vezes de nada adiantam. Em determinadas situações Deus nos mostra que isso de nada adianta. No meu caso, eu tive um bom tratamento, um bom plano de saúde, conhecia mecanismos de ação, também tinha conhecimentos sobre a doença, e nada disso adiantou. Restou-me apenas o apego à fé no grande arquiteto do universo, e temos que nos lembrar do conceito de fé, que é um sentimento de crença em algo que ainda não tem evidências que comprovem a veracidade, mas você sabe que existe. Eu tinha fé na cura e no êxito do meu tratamento, e a minha experiência me fez rever alguns conceitos. A mensagem que eu deixo a todos os colegas é que valorizem primeiramente Deus, porque ele é o dono da vida, e valorize também a família, pois ela é quem nos ampara nos momentos de aflição e desespero. Valorizem também os amigos, que são raros! Sobretudo nessas situações de crise é que reconhecemos quem são os verdadeiros amigos. Desejo a todos muito sucesso e saúde, sobretudo. E tratem esses três pilares que mencionei (Deus, família e amigos) com um carinho maior.
Deixo espaço aberto para suas considerações finais, onde o senhor pode abordar sobre o que quiser. Fique à vontade para falar.
Gostaria de finalizar dizendo aos nossos colegas farmacêuticos que a nossa profissão é linda, que é uma profissão regulamentada por lei federal. Por isso nós temos um sistema Conselho Federal e Conselho Regional de Farmácia, que tem como objetivo defender o âmbito profissional, garantir a segurança do paciente, defender os bons profissionais e, é claro, também, indiretamente através da fiscalização garantir a empregabilidade dos colegas farmacêuticos. A todos os farmacêuticos de Mato Grosso, desejo muita saúde, sucesso e prosperidade. 2018 não foi um ano fácil para as empresas, para os profissionais e para as entidades, e até mesmo para um órgão fiscalizador, que é o nosso Conselho Regional de Farmácia, mas superamos. Convido a todos para que, em 2019, participem do programa de capacitação profissional promovido pelo Conselho Federal de Farmácia e também em parceria com o Conselho Regional de Farmácia. Que Deus nos ilumine e traga cada vez mais amor em nossos corações. Um forte abraço a todos!
Editado por Luiz Perlato, jornalista do CRF-MT