Capacitação em Farmácia Hospitalar do CFF já formou mais de 1,5 mil profissionais
O Projeto Farmácia Hospitalar, criado pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), que teve as primeiras turmas iniciadas em 2014 e foi implementado a partir de 2015, tem ofertado um curso de capacitação para atender farmacêuticos de todo o Brasil. A iniciativa, proposta pelo Grupo de Trabalho sobre Farmácia Hospitalar, sob a coordenação do conselheiro federal de farmácia do Rio Grande do Sul, Josué Schostack, já capacitou mais de 1,5 mil pessoas nesse período.
Josué Schostack, que é farmacêutico bioquímico, pós-graduado em Administração Hospitalar, mestre em Atenção Farmacêutica e professor universitário, avalia a implementação desse curso como muito positiva. “A ideia era fazer um curso básico para ser ministrado em todos os estados do Brasil. Nós conseguimos fazer isso em praticamente três anos. As únicas exceções foram Paraná, São Paulo e Minas Gerais. Agora, estamos terminando Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Como coordenador do GT, que elaborou e desenvolve esse projeto, fico muito feliz por termos conseguimos atingir essa grande quantidade de profissionais. Todos os estados nos agradeceram por realizar esse curso”.
Na maior parte dos estados, o curso foi realizado por meio de parceria entre o CFF e a Fundação de Ciências Farmacêuticas. “Foi uma grande iniciativa do Conselho Federal de Farmácia. Essa é uma necessidade iminente, já que a maioria dos profissionais graduados atualmente tem uma formação generalista e precisa complementar seus conhecimentos para desenvolver essa atividade. Tendo em vista essa demanda, começamos a fazer uma massa crítica e organizamos o curso”.
O curso de capacitação em Farmácia Hospitalar possui uma grade dividida em seis módulos, ministrados durante seis finais de semana, com aulas sexta a noite e sábado. “O curso conta com uma grande de professores renomadas e tem contribuído para abrir o campo de trabalho para aqueles que participam das aulas. Na verdade, é um curso com o objetivo de oferecer o conhecimento mínimo para uma pessoa começar a trabalhar em uma farmácia hospitalar”, explica Josué Schostack.
Como exemplo do sucesso do curso, Josué destacou o estado do Pará, que recebeu quase 250 inscritos, e de Rondônia, com mais de 150. “Tenho me empenhado muito, como presidente do CFF, para que os farmacêuticos sejam instrumentalizados para o exercício de suas práticas. E é uma satisfação quando os cursos que idealizamos e executamos aqui no conselho encontram ressonância na categoria. Fico particularmente feliz por ver que o meu estado foi um dos exemplos citados para ressaltar o sucesso do curso”, comenta o presidente do CFF e conselheiro federal de Farmácia pelo estado do Pará, Walter da Silva Jorge João.
Fonte: Comunicação do CFF