Fiscalização constata melhora no índice de assistência farmacêutica
Por: Luiz Perlato
Fonte: CRF-MT
De acordo com o último relatório de fiscalização do CRF-MT, o índice de presença dos farmacêuticos nas farmácias de Cuiabá durante o mês de junho foi de 73%. Este índice de assistência farmacêutica é 17% superior ao do mês de maio, quando o índice alcançado foi de 56%. O relatório da fiscalização referente a junho foi apresentado na última Reunião Plenária do Conselho, ocorrida no dia 13/7.
O presidente do CRF-MT, Alexandre Henrique Magalhães, explica que em junho, quando teve a apresentação do relatório de maio, foi registrado um índice muito baixo de presença dos farmacêuticos nas farmácias na capital. “Isso chamou a atenção, levando o setor de fiscalização a fazer um estudo em cima desses dados. Aquele índice foi calculado sobre o número total de inspeções, incluindo os estabelecimentos considerados irregulares. Então não é apenas ausência. Um estabelecimento que está irregular está sem responsável técnico, e, portanto, é outro tipo de irregularidade. Em maio havia 56% de presença, e em junho o índice de presença foi de 73%. Portanto, a fiscalização está fazendo o seu trabalho, e já é possível constatar que o índice de assistência farmacêutica melhorou.Saímos de um patamar de 56% de presença em Cuiabá, para 73% de presença”, explica ele.
Conforme o relatório de junho, o interior do Estado continua com um índice de presença de farmacêuticos nos estabelecimentos melhor que o de Cuiabá. “As pessoas falam que no interior é mais difícil cumprir a lei porque não há farmacêutico suficiente, mas os números estão provando o contrário”, diz Alexandre Magalhães. “Temos farmacêuticos suficientes sim, para atender à demanda de Mato Grosso, e o número de presença no interior, constatado pela fiscalização, é maior do que na capital. Hoje o farmacêutico fica mais presente dentro das farmácias do que na capital. Isso é o que mostra o levantamento feito pela fiscalização do Conselho”.
Pelo número de inspeções nas cidades onde não há seccional e nem fiscal específico, também se observa que o Conselho Regional está descentralizando as suas ações. “Em Cuiabá, onde o CRF-MT tem três fiscais, sendo um em Várzea Grande e os outros dois fixos em Cuiabá, tivemos cerca de 160 inspeções em um mês. Em Rondonópolis, onde não tem nenhum fiscal residente na localidade, e a fiscalização é feita pelos fiscais de Cuiabá e Barra do Garças que se deslocam até lá, nós fizemos mais de 80 inspeções em um mês. Ou seja: em Rondonópolis, que não tem fiscal, teve praticamente metade do número de inspeções de Cuiabá, onde está concentrado o maior número de empresas, um maior número de profissionais e um maior número de fiscais. É a mesma coisa em Várzea Grande, onde tivemos mais de 100 inspeções, e em Sinop, mais de 80 inspeções”, explica o presidente do CRF-MT.