Métodos para tornar aluno ativo no processo de aprendizado são ensinados em oficina
A oficina “Simulação com paciente padronizado: preparo e avaliação pelo OSCE (Objective Structured Clinical Examination)”, mediada por Ilza de Souza, do CFF, reuniu uma plateia formada em sua maioria por professores universitários para problematizar questões relacionadas a erros de medicamentos. Realizada nesta quarta-feira, 15, durante o I Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas, a atividade teve como palestrante Fábio Ferracini, coordenador da Farmácia Clínica e da Pós-Graduação em Farmácia Clínica do Hospital Albert Einstein, que se descreveu como um “facilitador”.
De acordo com ele, a ocasião teve o intuito de ensinar os participantes a como montar um cenário de OSCE, propício para a simulação realística. Na parte da manhã, foi exposta a teoria do processo. “Primeiro fiz uma introdução sobre a quantidade de erros de medicamentos que existe no mundo, que hoje representa a terceira causa de mortes no planeta”, lembrou Ferracini, ressaltando que na sequência foi trabalhado como fazer a simulação realística a partir do início, como e onde ela surgiu, o que é necessário e todo o passo a passo envolvido. “Passamos desde o assunto objetivo até o planejamento de escrever o cenário, treinar o ator e fazer o debriefing, que é a parte mais importante da simulação realística.”
Durante a tarde, a parte prática teve vez, quando a sala foi dividida em grupos. Cada um deveria criar um cenário, treinar um ator e fazer a simulação adaptando uma sala de aula. Os outros grupos ficavam como participantes daquele cenário que não haviam elaborado. “Os alunos foram tão bem que apenas tive que facilitar o que estavam fazendo. No debriefing trouxemos a discussão do cenário, instigando as pessoas a falar, perguntar e responder”, informou o palestrante, observando que o exercício de simulação traz benefícios para professores e alunos. “Uma coisa é você colocar apenas conteúdo teórico, outra é desenvolver a metodologia onde você faz o aluno aprender numa prática de cenário que ele pode experienciar na vida real.?
Fonte: Comunicação do CFF