Farmasis sai da fase piloto e começa a ser implantado
O programa de gestão desenvolvido pelo sistema CFF-CRFs para atender os conselhos de Farmácia do Brasil deve entrar em operação na maioria dos estados até o final de 2018. Na reunião plenária do CFF, ocorreu nos dias 6 e 7 de outubro, durante o XIX Congresso Farmacêutico de São Paulo, foi aprovado o convênio para manutenção e suporte do sistema, que já funciona como projeto piloto no Rio Grande do Sul e Mato Grosso. No Distrito Federal, o programa será implantado ainda este ano.
O Farmasis é um sistema de gestão empresarial via navegador web, com acesso restrito, seguro e individualizado, que permite a cada conselho gerir suas informações relativas a várias áreas da administração, tais como cadastro e fiscalização. O programa foi desenvolvido utilizando sistemas de software livre, tanto para o ambiente de servidor quanto para as tecnologias de desenvolvimento (linguagens de programação e banco de dados). Por meio dessa ferramenta, será possível uma padronização na forma de registrar e gerenciar as informações relacionadas aos profissionais e empresas inscritas, bem como as informações das fiscalizações realizadas.
Conforme o coordenador do projeto e vice-presidente do CFF, Valmir de Santi, o FarmaSis proporcionará maior modernidade e tornará mais ágeis os serviços prestados pelos conselhos. “Será um grande avanço para a profissão, visto que a partir da padronização conseguiremos informações mais precisas sobre os profissionais em atuação no país, bem como as empresas registradas nos conselhos. Também será possível atender aos inscritos com maior presteza e rapidez”, comenta Valmir de Santi.
Uma das grandes vantagens do sistema é que alguns serviços estarão acessíveis de qualquer computador, no site www.crfweb.com.br. O acesso ocorrerá com total segurança, pois os dados estarão protegidos por login e senha. Para farmacêuticos e empresas serão possíveis de serem realizados o acompanhamento de protocolos e de atendimentos solicitados nos regionais, os comunicados de afastamento prévio e as justificativas de ausência, além da atualização de dados cadastrais e da reimpressão de boletos de serviços. Alguns serviços serão de livre acesso, inclusive à população, como a emissão de Certidão de regularidade.
O presidente do CFF, Walter da Silva Jorge João, salientou que se trata de um projeto de grande amplitude e execução complexa, que envolve procedimentos delicados como a migração de dados. “A atual gestão do CFF orgulha-se de encabeçar esse projeto, desenvolvido em um curto espaço de tempo de 18 meses. Isso somente está sendo possível graças à adesão dos conselhos regionais”, disse o presidente do CFF.
Fonte: Comunicação do CFF