Conselheira regional ministra palestra sobre a importância da fiscalização no exercício profissional para acadêmicos da UFMT de Barra do Garças
A profissão farmacêutica desempenha um papel essencial na área da saúde, com responsabilidades que vão além do balcão da farmácia. Os farmacêuticos são profissionais altamente treinados e capacitados para lidar com a complexidade dos medicamentos, da orientação na terapia farmacológica e da gestão de saúde. Pensando nisso, o curso de Farmácia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) convidou o Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso (CRF-MT) para realizar uma palestra sobre ‘A importância da fiscalização no exercício Profissional’.
A conselheira regional, Dra. Valéria Gardiano representou o CRF-MT para falar um pouco sobre as suas experiências como farmacêutica, suas atribuições, atividades diárias, os desafios enfrentados e o que a motivou a seguir nessa área.
Uma fiscalização eficaz gera confiança no sistema de saúde, uma vez que garante a presença de um farmacêutico no estabelecimento em tempo integral. Sendo assim, os pacientes podem ter a tranquilidade de que os medicamentos que utilizam são seguros e eficazes, o que é essencial para a adesão ao tratamento e para a promoção da saúde. Além disso, contam com a orientação de um profissional competente para informar e acompanhar a sua terapia.
Segundo a vice-presidente do CRF-MT, Dra. Cristina Reis, a fiscalização farmacêutica desempenha um importante papel na proteção da saúde pública. Ela assegura que medicamentos sejam produzidos, armazenados e distribuídos com qualidade e segurança, evitando produtos falsificados ou contaminados. Além disso, garante que os farmacêuticos exerçam suas funções de forma ética e profissional, promovendo o uso correto de medicamentos.
Valéria enfatiza que o papel do farmacêutico vai além da dispensação de medicamentos. Atualmente, esses profissionais são peças-chave na promoção do uso racional de medicamentos, na farmacovigilância, na garantia da qualidade dos medicamentos e em muitas outras áreas. Eles trabalham em hospitais, farmácias comunitárias, indústria farmacêutica e pesquisa, desempenhando funções essenciais em cada uma delas.
“As atividades diárias de um farmacêutico podem variar de acordo com a área de atuação. Em um hospital, eles podem estar envolvidos na revisão de prescrições médicas, no acompanhamento de pacientes e na participação em comitês de farmacoterapia. Nas farmácias comunitárias, lidam diretamente com pacientes, oferecendo orientações sobre o uso correto de medicamentos e aconselhamento sobre saúde. Na indústria farmacêutica, estão envolvidos na pesquisa, desenvolvimento e produção de medicamentos”, destaca a farmacêutica.
A fiscalização também abrange a conduta dos profissionais farmacêuticos. Ela assegura que os farmacêuticos sigam rigorosamente o código de ética profissional, garantindo que eles forneçam informações precisas aos pacientes e exerçam suas funções de maneira íntegra e responsável.
Valéria conta que os desafios enfrentados pelos farmacêuticos são diversos. Isso inclui lidar com a crescente complexidade dos medicamentos, a necessidade de se manter atualizado em um campo em constante evolução, garantir a segurança dos pacientes, enfrentar a pressão de um mercado competitivo e contribuir para o sistema de saúde em constante mudança. “Muitos escolhem a carreira farmacêutica devido à paixão pela ciência e pelo desejo de ajudar as pessoas a melhorar sua saúde. A oportunidade de fazer a diferença na vida dos pacientes, a possibilidade de atuar em diversas áreas e a perspectiva de contribuir para avanços médicos são fatores que motivam a escolha dessa profissão”.
Ressaltamos que a formação e o papel do farmacêutico são fundamentais na promoção da saúde e na garantia de que os medicamentos sejam usados de forma segura e eficaz. Os desafios são reais, mas a motivação de fazer a diferença.