CRF-MT destaca a atuação do farmacêutico na atenção ao câncer de mama
Como acontece todos os anos, no mês de outubro são intensificadas as ações de prevenção relacionadas à saúde da mulher, com exames para detectar o câncer de mama e também de colo de útero. O Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso (CRF-MT) apoia esta causa, que há mais de três décadas alerta para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. E não é para menos: este é o tumor mais incidente no mundo atualmente.
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) projeta 66.280 novos casos de câncer de mama para cada ano do triênio 2020-2022, sendo o segundo mais comum entre as mulheres, atrás apenas dos tumores de pele não melanoma.
Segundo os dados oficiais, 18 mil mulheres morrem anualmente no Brasil por conta deste tipo de tumor. Mesmo com laços rosas, monumentos e edifícios iluminados, campanhas maciças, ainda há muito que avançar na prevenção e diagnóstico precoce.
De acordo com a farmacêutica Gilmara Grüber, o papel do farmacêutico na prevenção do câncer de mama é a educação em saúde, que consiste em realizar orientações para modificar os hábitos de vida das pessoas, como por exemplo, parar de fumar, fazer atividades físicas, tratar a obesidade e manter hábitos alimentares saudáveis.
“Além disso, também é fundamental aconselhar as mulheres a fazerem os exames de rastreio periodicamente. Lembrando que as mulheres com histórico familiar devem fazer os exames a partir dos 30 anos”, explica a farmacêutica.
Gilmara mostra que o farmacêutico é um agente da saúde muito importante no tratamento, pois é capaz de auxiliar, principalmente, na farmacoterapia, mostrando o modo correto de tomar a medicação quando é somente por via oral, explicando as possíveis reações adversas e os monitoramentos necessários que devem ser realizados.
“Para os tratamentos oncológicos o farmacêutico é a peça chave, pois atua inclusive com as reações adversas que o paciente pode ter com a terapia medicamentosa prescrita. Esse acompanhamento de perto visa a melhora da qualidade de vida das mulheres em questão e, com isso, visa também o sucesso da adesão ao tratamento”, acrescenta Gilmara.