CRF-MT comemora Dia Nacional da Farmácia

Graças à existência dos estabelecimentos farmacêuticos, podemos cuidar da saúde pública de forma mais prática. Sem as Farmácias, teríamos que estar sempre em hospitais, enfrentando filas enormes, às vezes apenas para pegar medicamentos. 

Hoje, você encontra farmácias em todas as cidades, e pode adquirir medicamentos e receber assistência farmacêutica diariamente. Agradecemos aos profissionais farmacêuticos que atuam nestes estabelecimentos, que merecem ser valorizados e ter uma remuneração justa! 

As atividades relacionadas à farmácia tiveram origem por volta do século X, com as boticas ou apotecas. Nesse período, a medicina e a farmácia eram uma só profissão. Era função do boticário conhecer e curar doenças, além de cumprir uma série de requisitos e ter local e equipamentos apropriados para a preparação e armazenamento de medicamentos. 

No Brasil, a profissão surgiu no período colonial. O boticário manipulava os produtos de acordo com a farmacopéia e a prescrição médica. Trazido de Portugal pelo governo real, o primeiro boticário no Brasil foi Diogo de Castro. O primeiro curso de farmácia foi criado em 1832, no Rio de Janeiro, um ano após a profissão ser regulamentada. 

A partir de 1950, a sociedade passou a dispor dos serviços das farmácias e da qualificação do farmacêutico. Em 1961, foi criado o Conselho Federal de Farmácia (CFF), que tem como função inscrever os profissionais, registrar as empresas, fiscalizar o exercício das atividades farmacêuticas e zelar pela integridade profissional. 

A ideia da profissão não é ter o farmacêutico atrás do balcão vendendo médica, mas sim que este profissional oriente o uso correto dos medicamentos e preste assistência farmacêutica. É uma evolução, porque a população quer um farmacêutico mais atuante, não apenas uma ligação entre médico e paciente. 

Dados do Conselho Federal de Farmácia (CFF) afirmam que o número de farmacêuticos no Brasil está em torno de 280 mil profissionais, que atuam em 160,6 mil empresas e estabelecimentos da área farmacêutica do país, além de 637 instituições de graduação na área. 

A Lei 13.021/14 trouxe transformações importantes para o setor, já que evidencia cada vez mais o papel da farmácia como um estabelecimento de saúde. Em vez de um comércio comum, a farmácia é “uma unidade de prestação de serviços destinada a prestar assistência farmacêutica, assistência à saúde e orientação sanitária individual e coletiva” (artigo 3º). 

Em tempos de pandemia, o profissional farmacêutico ganhou relevância inestimável, por cuidar da saúde da população, por ser o primeiro ponto de contato com a sociedade no esclarecimento de dúvidas e dispensação de produtos que aliviam, tratam ou curam.