CRF-MT realiza 6ª Reunião Plenária e discute sobre os cursos de Farmácia EAD
Respeitando todos os protocolos de prevenção à Covid-19, o Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso (CRF-MT) realizou a 6ª Reunião Plenária Ordinária presencial. A sessão contou com a participação dos conselheiros regionais e federal de Farmácia, e teve início após a execução do Hino Farmacêutico, informes da Diretoria e dos conselheiros regionais.
Na Reunião Plenária foi apresentada a Prestação de Contas do 1º Trimestre e outros assuntos regimentais e de atividades do Regional. Além disso, teve a constituição da Comissão Eleitoral Regional – Res. CFF 690/2020, que foi aprovada por unanimidade.
O conselheiro federal, José Ricardo Amadio participou da Reunião Plenária e destacou a importância de discutir sobre os cursos superiores de Ensino a Distância. “Esse assunto vem sendo discutido no Conselho Federal de Farmácia, pois esta situação é uma grande preocupação aos profissionais farmacêuticos”.
O Conselho Federal de Farmácia explica que o curso de Farmácia, por suas características de formação, tem como foco central o ser humano. Por isso, torna-se inviável o seu desenvolvimento totalmente na modalidade EaD.
José Ricardo ressalta que a orientação é para que os estudantes verifiquem junto a instituição de ensino a modalidade do curso ofertado para não ter problemas quanto ao registro profissional. Um alerta feito pelo órgão é quanto a nomenclatura semipresencial que tem sido utilizada de forma equivocada. “O ensino em Saúde se faz com prática e esta não se faz a distância”.
O presidente do CRF-MT, Iberê Ferreira da Silva Junior aproveitou para falar sobre a participação dele na Tribuna Livre da Câmara Municipal de Cuiabá e chamou atenção para a participação dos farmacêuticos na divulgação do projeto de Lei da vereadora, Michelly Alencar que estabelece a obrigatoriedade dos farmacêuticos nas Unidades Básicas de Saúde, além da indicação de concurso público aos profissionais farmacêuticos.
“79 unidades de saúde pública de Cuiabá não têm farmacêuticos em suas farmácias, incluindo atualmente as policlínicas do CPA I e Pedra 90, e estão em situação irregular. O Farmacêutico é de suma importância nestas unidades de saúde, pois detém várias atribuições que asseguram o acesso de medicamentos”.
No projeto da vereadora, é o farmacêutico quem deve fazer a dispensação de medicamentos, atendimento dos pacientes, planejamento, organização e cuidado de todo estoque de medicamentos, contribuindo, assim, para racionalizar o uso de medicamentos e evitar perdas.
Iberê explica que todas as Unidades de Saúde que dispõem de medicamentos e faz a dispensação, devem possuir farmacêutico em todo horário de funcionamento, visando a dispensação de medicamentos e orientação a população quanto ao uso racional de medicamentos. “Espero que o projeto de lei da vereadora, Michelly Alencar seja sancionado e que possamos ter concursos para os farmacêuticos assumirem essas unidades de saúde de Cuiabá”, finalizou.