CRF-MT alerta para o aumento no número de casos de dengue em MT
O Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso (CRF-MT) alerta a população mato-grossense a continuar, de forma permanente, com a mobilização regional pelo combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, doenças que podem gerar outras enfermidades, como microcefalia e Guillain-Barré, o Aedes Aegypti.
Em Mato Grosso teve 29.146 casos de dengue confirmados nas 43 primeiras semanas deste ano. O número representa mais do que o dobro registrado no mesmo período do ano passado, quando o estado contabilizava 9.669 casos da doença.
O período do verão é o mais propício à proliferação do mosquito Aedes aegypti, por causa das chuvas, e consequentemente é a época de maior risco de infecção por essas doenças. No entanto, a recomendação é não descuidar nenhum dia do ano e manter todas as posturas possíveis em ação para prevenir focos em qualquer época do ano.
Por isso, a população deve ficar atenta e redobrar os cuidados para eliminar possíveis criadouros do mosquito. Essa é a única forma de prevenção.
Medidas bem simples, mas que ajudam a prevenir várias doenças
Tampe os tonéis e caixa d’água.
Mantenha as calhas sempre limpas.
Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo.
Mantenha lixeiras bem tampadas.
Deixe ralos limpos e com aplicação de tela.
Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia.
Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais.
Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa.
Como eliminar os focos do mosquito aedes aegypti?
Lavar as bordas dos recipientes que acumulam água com sabão e escova/bucha.
Jogar as larvas na terra ou no chão seco.
Para grandes depósitos de água e outros reservatórios de água para consumo humano é necessária a presença de agente de saúde para aplicação do larvicida.
Em recipientes com larvas onde não é possível eliminar ou dar a destinação adequada, colocar produtos de limpeza (sabão em pó, detergente, desinfetante e cloro de piscina) e inspecionar semanalmente o recipiente, desde que a água não seja destinada a consumo humano ou animal. Importante solicitar a presença de agente de saúde para realizar o tratamento com larvicida.