CRF-MT comemora o Dia Nacional da Saúde
Hoje é o Dia Nacional da Saúde, mas não é somente neste dia que se deve cuidar dela. Além disso, esse dia foi escolhido em homenagem ao médico e cientista Oswaldo Gonçalves Cruz, pois sua contribuição foi gigantesca para que várias epidemias fossem erradicadas no Brasil, entre elas a peste, a febre amarela e a varíola, além de apoiar diversas ações voltadas para a saúde pública.
É muito provável que Oswaldo Cruz nem imaginava que em 2020 a humanidade passaria por tamanho caos com o início da pandemia do Covid-19. Sem dúvida, hoje devemos fazer uma reflexão se o mundo e, em especial, o Brasil estão no caminho certo quanto ao atendimento de pacientes e ao cuidado integral de saúde.
O cuidado com a saúde é um hábito que todos devem ter. É importante lembrar de nossa saúde diariamente! Esta data foi criada em 1948 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em virtude da preocupação que esta instituição tinha em manter o bom estado de saúde mundial da sociedade e orientar e conscientizar sobre os seus problemas.
O presidente do CRF-MT, Iberê Ferreira da Silva Junior explica que essa data é muito importante, ainda mais neste período de pandemia. “Sabemos o quanto a saúde importa, o quanto precisamos nos cuidar e atentar sobre os cuidados. Mas, desde que a pandemia da Covid-19 se espalhou pelo mundo, percebemos a importância da prevenção, dos estudos epidemiológicos e sanitários que podem modificar a vida das pessoas”, afirmou o presidente.
A forma como os brasileiros vivem tem adoecido a população, e os números mostram isso. O diabetes, doença crônica caracterizada pelo aumento da glicose no sangue, é uma doença silenciosa e no Brasil, 46% de pessoas entre 20 e 79 anos não sabem que têm diabetes. O número corresponde a 18 milhões de brasileiros.
A Federação Internacional de Diabetes estima que em 2045, o Brasil tenha 26 milhões de pessoas diagnosticadas com a doença. Dessa forma, o país se manterá no quinto lugar do ranking mundial.
Dados do Ministério da Saúde (MS) apontam que o infarto agudo do miocárdio atinge 300 mil brasileiros por ano, causando cerca de 80 mil mortes. Além disso, dados da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas indicam que 24,8% da população brasileira adulta têm pressão alta. Os números alarmantes são um aviso: os brasileiros precisam começar a mudar seus hábitos alimentares e de saúde.
Para finalizar, Iberê relata que em meio a uma pandemia que trouxe muitas mudanças em nossos hábitos, é essencial despertar em nós o desejo de cuidar daquilo que é mais precioso, a nossa saúde.