Farmacêutica alerta sobre a importância da imunização
Febre amarela, sarampo, rubéola, caxumba são doenças que precisam de imunização. Nesta terça-feira (09.06), comemoramos o Dia Nacional da Imunização e de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a vacinação é considerada um dos melhores investimentos quando adotada como estratégia de saúde.
A farmacêutica, Marinette Borges da Silva destaca a importância de manter a carteira de vacinação atualizada para prevenir surtos de doenças fatais e evitar que outras já erradicadas voltem a fazer vítimas.
“A população precisa entender que todos precisam de vacina. Entre dois e três milhões de mortes são evitadas por ano graças a imunização. Precisamos alertar os adultos, porque eles se preocupam em proteger somente as crianças. Vacina é para todos e o brasileiro precisa mudar esse pensamento”, destaca a farmacêutica.
Como forma de conscientizar a população sobre a importância da iniciativa, o Ministério da Saúde implementou, em 1973, o Programa Nacional de Imunizações, que estabeleceu um calendário nacional de vacinação contra as principais doenças que acometem crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes. Porém, o Ministério alerta que adultos e idosos ainda precisam se conscientizar mais para a importância de se vacinar.
Marinette mostra o quanto é importante essas vacinações para não alastrar novamente as doenças no Brasil. “Por exemplo, antes o Brasil era considerado um país livre de sarampo. Porém como os pais deixaram de vacinar os seus filhos a doença retornou e o país perdeu o certificado de eliminação da doença concedido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), em fevereiro de 2019, após registrar mais de 10 mil casos em 2018.
O ditado popular “melhor prevenir do que remediar” se aplica perfeitamente à vacinação. Muitas doenças comuns no Brasil como poliomielite, tétano e coqueluche são só alguns exemplos de doenças comuns no passado e que as novas gerações só ouvem falar em histórias.
A farmacêutica finaliza dizendo que as pessoas que são contra a imunização, os chamados de “anti-vacinas”, tem preocupado as autoridades de saúde. “Os movimentos anti-vacinas são tão perigosos quanto agentes infecciosos, como vírus e bactérias, porque ameaçam reverter o progresso alcançado no combate às doenças evitáveis”, complementa.
Quem não tiver se vacinado ou não tem o registro no cartão de vacina, deve procurar uma unidade de saúde para ser imunizado.