Mensagem do CRF-MT pelo Dia Internacional da Hemofilia
A hemofilia é uma doença genética e hereditária que impede a coagulação do sangue, e 17 de abril é lembrado como o Dia Internacional da Hemofilia. Conforme o Ministério da Saúde (MS), dada a complexidade dessa doença, o tratamento deve incluir o farmacêutico.
O Brasil representa a quarta maior população hemofílica do mundo, segundo a World Federation of Hemophilia (WFH), e o farmacêutico contribui com o tratamento e com o restabelecimento da saúde do paciente hemofílico, compondo a equipe multidisciplinar que realiza o tratamento dos pacientes.
A data de hoje marca a busca mundial pela melhoria da qualidade de vida dos portadores dessa doença. A hemofilia ainda não tem cura e seu tratamento é feito através da reposição do fator de coagulação deficiente, através da infusão endovenosa dos concentrados de fator deficiente (VIII, na hemofilia A ou IX, na hemofilia B), que tem como objetivo prevenir e tratar as hemorragias.
De acordo com a diretora-geral do MT Hemocentro, farmacêutica Gian Carla Zanela, o farmacêutico tem um papel fundamental no atendimento aos pacientes hemofílicos, tendo em vista que é um profissional que faz o gerenciamento do estoque dos medicamentos utilizados. “Os farmacêuticos fazem toda a orientação quanto ao uso, armazenamento e gerenciamento total dos estoques dos produto, e também esclarecem as dúvidas com relação à aplicação e ao uso do medicamento, bem como alguma reação adversa que possa surgir em função do uso desses medicamentos”, explicou.
Ainda segundo a Doutora, essa ação do farmacêutico é fundamental para garantir a qualidade do produto que o paciente hemofílico leva para casa, que ele vai fazer uso e que é fundamental para a sua integridade física. “Aqui no Hemocentro a nossa farmacêutica tem um cuidado muito especial com relação ao armazenamento desses medicamentos na casa do paciente. Porque se não for armazenado de forma adequada, o medicamento pode não fazer o efeito desejado. Então, é fundamental a atuação do farmacêutico nesse processo de cuidar bem dos nossos pacientes hemofílicos”, concluiu.
Mato Grosso é referência nacional em diagnóstico de coagulopatias.