Medicamentos como Ivermectina, cloroquina, hidroxicloroquina e nitazoxanida necessitam de receitas para vendas em farmácias e drogarias
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), criou uma nova norma que determina que as farmácias e drogarias não vendam os medicamentos como a cloroquina, hidroxicloroquina, nitazoxanida e ivermectina, sem receita em duas vias, com a primeira via sendo retida pelo estabelecimento.
As novas orientações estão na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 405/2020, publicada ontem no Diário Oficial da União (DOU). De acordo com a agência, a lista poderá ser revista a qualquer momento para a inclusão de novos medicamentos, caso seja necessário.
Segundo a Anvisa, o objetivo da norma é impedir a compra indiscriminada de medicamentos que têm sido amplamente divulgados como potencialmente benéficos no combate à infecção pelo novo coronavírus, embora ainda não existam estudos conclusivos sobre o uso desses fármacos para o tratamento da doença.
A medida visa também manter os estoques destinados aos pacientes que já têm indicação médica para uso desses produtos, uma vez que os medicamentos que constam na resolução também são usados no tratamento de outras doenças, como a malária (cloroquina e hidroxicloroquina); artrite reumatoide, lúpus e outras (hidroxicloroquina); doenças parasitárias (nitazoxanida) e tratamento de infecções parasitárias (ivermectina).
De acordo com a RDC 405/20 somente profissionais legalmente habilitados. E ela chama a atenção para o fato de que cirurgiões dentistas e médicos veterinários somente poderão prescrever tais medicamentos quando for para uso ODONTOLÓGICO ou VETERINÁRIO respectivamente. Portanto, esses medicamentos não podem ser prescritos, mesmo de forma off label, por estes profissionais para casos de COVID-19.
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