Grandes marcas ignoraram a crise e crescem 11% em 2016
07/02/2017
Mesmo em um ano de retração no varejo nacional, as grandes redes de farmácias e drogarias mantiveram crescimento de dois dígitos. De acordo com a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), as 27 associadas movimentaram R$ 39,46 bilhões em 2016, alta de 11,03% sobre o ano anterior.
“As redes fizeram altos investimentos em estrutura logística e centros de distribuição próprios, e conseguem negociar diretamente com as indústrias para oferecer os melhores preços aos consumidores”, comenta o presidente executivo da entidade, Sérgio Mena Barreto.
Em 2016, os medicamentos genéricos influenciaram o resultado em razão da quebra de patentes e da queda de renda da população. De acordo com a entidade, os genéricos movimentaram R$ 4,66 bilhões – alta de 13,87% ante aos 12 meses anteriores, sendo vendidos 293 milhões de unidades.
Os dados, compilados pela FIA-USP apontam que o comércio de medicamentos contabilizou R$ 26,61 bilhões no período, uma alta de 10,93% em relação a 2015. Já a venda dos não medicamentos totalizou R$ 12,85 bilhões nos doze meses do ano, avançando 7,41%. “A crise provocou a desaceleração do segmento. Em momentos de crise, os consumidores deixam de comprar itens que não sejam de primeira necessidade”, avalia Barreto. O segmento representa 32,56% do total do faturamento das redes associadas.
Fonte: DCI