CRF-MT promove palestra sobre Testes Rápidos de Covid-19
O Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso (CRF-MT), irá realizar no próximo sábado (25.07), às 19h, a palestra sobre ‘Testes Rápidos de Covid-19 em estabelecimentos farmacêuticos’, pelo Google Meet.
Os interessados deverão acessar o link: https://bit.ly/3fOHlTI e fazer a inscrição gratuita, com vagas limitadas.
A ideia para realizar a palestra surgiu da farmacêutica, Drª. Thaís Dal Molin que com frequência realiza ações para a conscientização da pandemia. “É um tema extremamente importante para a classe farmacêutica, pois temos que fazer toda a difusão de conhecimento, e ainda temos que saber lidar com medidas individuais, sociais, comportamentais e governamentais para o controle da doença”, reforçou Thais.
O presidente do CRF-MT, Iberê Ferreira da Silva explica que neste momento toda a informação é válida, principalmente para os farmacêuticos que estão na linha de frente ao Covid-19.
“Em um momento em que a pandemia do novo coronavírus continua avançando no Brasil e no mundo, cresce a necessidade de realizarmos testes em massa para detecção do contato com o vírus SARS-CoV-2 e conhecimento do verdadeiro número de infectados. O diagnóstico preciso e correto é fundamental para propor quaisquer medidas relacionadas à prevenção e ao prognóstico da infecção”, destacou Iberê .
Como funciona o Teste Rápido?
Oferecido em farmácias e realizado apenas por Farmacêuticos, o teste rápido sorológico detecta apenas a presença de anticorpos para o novo coronavírus no sangue da pessoa. Com ele é possível detectar dois tipos de anticorpos, o IgM, que começa a ser produzido aproximadamente de 08 a 12 dias após a infecção, e o IgG, que passa a ser produzido depois de aproximadamente três semanas, e perdura no organismo, conferindo o que chamamos de memória imunológica. Após algumas semanas, o IgM diminui, e com o tempo permanecerá o IgG.
Esse teste não detecta a presença do vírus, ele só pode dizer se a pessoa já teve contato com o vírus e desenvolveu anticorpos em número detectável. O teste rápido pode ajudar a mapear quem já teve o contato viral. Mas não serve para fazer diagnóstico preciso, nem para liberar pessoas da quarentena, em virtude de suas limitações técnicas.